Itália, 20 de agosto de 1579
Olá amigos? Tudo bem?
Irei falar da expectativa em que fiquei certo tempo na França, fiquei admirado com o renascentista chamado François Rabelais, amei suas obras, dentre todas, gostei mais da comédia Gargântua.
Depois, mais em frente conheci Michel de Montaigne, famoso filósofo françês autor de "Ensaios", coletânea de textos sobre a experiência humanas e questões metafísicas.
Após essa minha passagem pela França, seguim para Inglaterra onde ouvi falar de 2 grandes renascentistas:
-Thomas Morus: Grande autor, em que em suas obras destaca-se Utopia;
-William Shakespeare: Famoso dramaturgo, cujo principais trabalhos foram Romeu e Julieta, Hamlet, Um Sonho de uma Noite de Verão.
Segui minha viagem para a Alemanha, em que descobri grandes renascentistas. O melhor que particularmente achei, foi Albert Dürer, que infelizmente morreu, porém foi um grande pintor, gravador e arquiteto, em que se destaca as gravuras
Adoração da Santíssima Trindade, Adoração dos Reis Magos e Melancolia.
Posteriormente fui para a Holanda onde destacava-se Erasmo de Roterdam, escritor e autor de Elogio da Loucura, que denuncia algumas atividades na Igreja e a imortalidade do clero fiquei fascinado com suas obras, são verdadeiras obras-primas.
Segui caminho para a Espanha, reencontrei meu velho amigo Miguel de Cervantes, grande escritor espanhol, em que a melhor de suas obras foi a minha predileta, Dom Quixote De La Mancha.
Viajei para Portugal, um dos melhores países em que já fui.E soube de Gil Vicente, dramaturgo autor de Auto da Lusitânia, Auto da Barca e Auto da Alma. Antes de seguir caminho, encontrei Luís de Camões , autor do maior poema épico português, Os Lusíadas.
Finalizando minha jornada fui na Polônia, onde tive conhecimento de Nicolau Copérnico fundador da teoria heliocêntrica, em que propõe que o Sol é o centro do universo.
Espero que tenham gostado desse relato da minha viagem e até a próxima.
Wilson.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
O Principais Renascentistas da Europa
*Miguel de Cervantes: Escritor espanhol, que criou a obra Dom Quixote De La Mancha, que satiriza os ideais de cavalaria em três pontos:
-CAVALARIA:'Um louco sendo cavaleiro;
-PUREZA: 'A donzela ser uma "prostituta";
-CLASSES SOCIAIS:'Um servo sendo considerado um sábio.
François Rabelais |
OS PRINCIPAIS RENASCENTISTAS DA EUROPA (COM EXCESSÃO DA ITÁLIA)...
*François Rabelais: Grande escritor françês, entre suas suas obras destaca-se Gargântua e Pantagruel . Utilizava o escatologismo em suas obras.
*Thomas Mourus: Inglês, autor de Utopia.
Thomas Morus |
William Shakespeare |
* William Shakespeare : Inglês, famoso dramaturgo, autor de grandes obras literárias, entre elas, Romeu e Julieta, Hamlet.
Albert Dürer |
* Albert Dürer: Pintor, gravador e arquiteto alemão. Tinha um espírito humanista que abrangia diversos campos, entre eles matemática, geografia, arquitetura, etc.
*Miguel de Cervantes: Escritor espanhol, que criou a obra Dom Quixote De La Mancha, que satiriza os ideais de cavalaria em três pontos:
-CAVALARIA:'Um louco sendo cavaleiro;
-PUREZA: 'A donzela ser uma "prostituta";
-CLASSES SOCIAIS:'Um servo sendo considerado um sábio.
Miguel de Cervantes |
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
RENASCIMENTO
Renascimento, Renascença ou Renascentismo são os termos usados para identificar o período da História da Europa aproximadamente entre fins do século XIII e meados do século XVII, mas os estudiosos não chegaram a um consenso sobre essa cronologia, havendo variações consideráveis nas datas conforme o autor. Seja como for, o período foi marcado por transformações em muitas áreas da vida humana, que assinalam o final da Idade Média e o início da Idade Moderna. Apesar destas transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade, economia, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma ruptura com as estruturas medievais, o termo é mais comumente empregado para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e nas ciências.
Chamou-se "Renascimento" em virtude da redescoberta e revalorização das referências culturais da antigüidade clássica, que nortearam as mudanças deste período em direção a um ideal humanista e naturalista. O termo foi registrado pela primeira vez por Giorgio Vasari já no século XVI, mas a noção de Renascimento como hoje o entendemos surgiu a partir da publicação do livro de Jacob Burckhardt A cultura do Renascimento na Itália (1867), onde ele definia o período como uma época de "descoberta do mundo e do homem".
O Renascimento cultural manifestou-se primeiro na região italiana da Toscana, tendo como principais centros as cidades de Florença e Siena, de onde se difundiu para o resto da península Itálica e depois para praticamente todos os países da Europa Ocidental, impulsionado pelo desenvolvimento da imprensa por Johannes Gutenberg. A Itália permaneceu sempre como o local onde o movimento apresentou maior expressão, porém manifestações renascentistas de grande importância também ocorreram na Inglaterra, Alemanha, Países Baixos e, menos intensamente, em Portugal e Espanha, e em suas colônias americanas. Alguns críticos, porém, consideram, por várias razões, que o termo "Renascimento" deve ficar circunscrito à cultura italiana desse período, e que a difusão européia dos ideais clássicos italianos pertence com mais propriedade à esfera do Maneirismo. Além disso, estudos realizados nas últimas décadas têm revisado uma quantidade de opiniões historicamente consagradas a respeito deste período, considerando-as insubstanciais ou estereotipadas, e vendo o Renascimento como uma fase muito mais complexa, contraditória e imprevisível do que se supôs ao longo de gerações.
As artes no Renascimento
Chamou-se "Renascimento" em virtude da redescoberta e revalorização das referências culturais da antigüidade clássica, que nortearam as mudanças deste período em direção a um ideal humanista e naturalista. O termo foi registrado pela primeira vez por Giorgio Vasari já no século XVI, mas a noção de Renascimento como hoje o entendemos surgiu a partir da publicação do livro de Jacob Burckhardt A cultura do Renascimento na Itália (1867), onde ele definia o período como uma época de "descoberta do mundo e do homem".
O Renascimento cultural manifestou-se primeiro na região italiana da Toscana, tendo como principais centros as cidades de Florença e Siena, de onde se difundiu para o resto da península Itálica e depois para praticamente todos os países da Europa Ocidental, impulsionado pelo desenvolvimento da imprensa por Johannes Gutenberg. A Itália permaneceu sempre como o local onde o movimento apresentou maior expressão, porém manifestações renascentistas de grande importância também ocorreram na Inglaterra, Alemanha, Países Baixos e, menos intensamente, em Portugal e Espanha, e em suas colônias americanas. Alguns críticos, porém, consideram, por várias razões, que o termo "Renascimento" deve ficar circunscrito à cultura italiana desse período, e que a difusão européia dos ideais clássicos italianos pertence com mais propriedade à esfera do Maneirismo. Além disso, estudos realizados nas últimas décadas têm revisado uma quantidade de opiniões historicamente consagradas a respeito deste período, considerando-as insubstanciais ou estereotipadas, e vendo o Renascimento como uma fase muito mais complexa, contraditória e imprevisível do que se supôs ao longo de gerações.
As artes no Renascimento
Agostino di Duccio: Madonna, século XV. |
Nas artes o Renascimento se caracterizou, em linhas muito gerais, pela inspiração nos antigos gregos e romanos, e pela concepção de arte como uma imitação da natureza, tendo o homem nesse panorama um lugar privilegiado. Mas mais do que uma imitação, a natureza devia, a fim de ser bem representada, passar por uma tradução que a organizava sob uma óptica racional e matemática, num período marcado por uma matematização de todos os fenômenos naturais. Na pintura a maior conquista da busca por esse "naturalismo organizado" foi a recuperação da perspectiva, representando a paisagem, as arquiteturas e o ser humano através de relações essencialmente geométricas e criando uma eficiente impressão de espaço tridimensional; na música foi a consolidação do sistema tonal, possibilitando uma ilustração mais convincente das emoções e do movimento; na arquitetura foi a redução das construções para uma dimensão mais humana, abandonando-se as alturas transcendentais das catedrais góticas; na literatura, a introdução de um personagem que estruturava em torno de si a narrativa e mimetizava até onde possível a noção de sujeito.
Michelangelo: O Juízo Final |
Pietro Perugino: Cappella Sistina (Battesimo di Cristo). |
Michelangelo: Baco |
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